Skip to content

Controle Biológico

A Central Açucareira Santo Antônio S.A. possui um Laboratório de Controle Biológico onde são criadas duas espécies de parasitóides para utilização no Manejo Integrado de Pragas (MIP) na cultura da cana-de-açúcar. A primeira espécie criada é Cotesia flavipes (Cameron) (Hymenoptera: Braconidae) um endoparasitóide larval gregário das espécies de “broca da cana” Diatraea saccharalis (Fabricius, 1794) e Diatraea impersonatella (Walker, 1863) (Lepidoptera: Crambidae).

A segunda é Tetrastichus howardi (Olliff, 1893) (Hymenoptera: Eulophidae), também endoparasitóide gregário, larval e principalmente de pupas de Diatraea spp. e de outras espécies de insetos. Os parasitóides são liberados de forma inundativa nos canaviais da Usina, integrando assim uma forma de Controle Biológico Aplicado (CBA).

Demais pragas principais da cana-de-açúcar monitoradas e controladas pelo Laboratório: 

  • “Broca gigante da cana de açúcar” Telchin licus (Lepidoptera: Castiniidae), através da catação manual das formas imaturas em seus últimos ínstares. Este controle mecânico mostra-se bastante eficiente quando realizado com a planta ainda sem apresentar entre-nós. Tomando-se por referência a folha bandeira da cana seca, conhecido popularmente por “olho morto”.
  • “Cigarrinha da folha e da raiz da cana de açúcar” Mahanarva posticata (Stal,1855) e Mahanarva fimbriolata (Stal,1854) (Hemiptera: Cercopidae). As duas espécies de cercopídeo são controladas por meio do MIP, com ênfase no Controle Biológico realizado pela aplicação do fungo entomopatogênico Metarhizium anisopliae (Hypocreales: Clavicipitaceae).

Pragas Secundárias.

  • Hyponeuma tautula (Lepidoptera: Noctuidae) conhecida vulgarmente como broca peluda da cana de açúcar, causa danos parecidos com os da Telchin licus nos ínstares iniciais. Apresenta potencial para tornar-se uma praga de maior importância para a cultura. Seu controle é mecânico, por catação das lagartas.
  • Metamasius hemipterus (Coleoptera: Curculionidae) atacam as sementes de cana e reduzem a germinação causando falhas no plantio. O controle é mecânico e cultural através da catação das formas imaturas e destruição das soqueiras muito atacadas.
  • Formiga saúva Atta spp. (Hymenoptera: Formicidae) cortam as folhas novas das plantas recém-brotadas com até 3 meses de idade. Causam um atraso no desenvolvimento do canavial. O controle é feito com a utilização de iscas formicidas.
  • Mocis latipes (Lepidoptera: Noctuidae) a lagarta militar causa danos desfolhando a cana nos períodos que antecedem o inverno. Ocorrem em pequenas áreas isoladas (reboleiras).

Escritório Maceió

Rua Barão de Jaraguá, 195 Térreo – Jaraguá
CEP 57022-140
Maceió – AL – Brasil
Tel: +55 (82) 3216-1900

Usina Santo Antonio

Usina Santo Antonio S/N – Zona Rural
CEP 57920-000
São Luiz do Quitunde – AL – Brasil
Tel: +55 (82) 3215-2100

Usina Camaragibe

Usina Camaragibe S/N – Zona Rural
CEP 57910-000
Matriz de Camaragibe – AL – Brasil
Tel: +55 (82) 3251-3100

Copyright © - Usina Santo Antonio. Todos os direitos reservados.