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A Confederação Nacional da Indústria (CNI), através de indicação feita pela Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), homenageou o diretor-superintendente do Grupo Santo Antônio, José Carlos Maranhão, com a Medalha do Mérito Industrial. A solenidade que foi realizada na Casa da Indústria, em Maceió, no dia 30 de maio, contou com a presença de dirigentes da Fiea, familiares e amigos do homenageado.
Essa honraria é prova de todo trabalho e dedicação destinada ao setor sucroenergético, tão importante para o crescimento da economia no Estado de Alagoas. O presidente da Fiea, José Carlos Lyra de Andrade, lembra que Maranhão passa a integrar um seleto grupo de industriais alagoanos que também receberam a mesma comenda, como a João Lyra, Emerson Tenório, Carlos Lyra e Vitor Wanderley. “É uma honra para nós. Ele é símbolo de resistência, de empreendedorismo. Um dos últimos da velha guarda em plena atividade”, afirmou.
Com mais de 60 anos de atuação no setor, José Carlos Maranhão teve papel de destaque na defesa do etanol brasileiro em fóruns internacionais e foi o primeiro presidente da Associação Nacional dos Produtores de Álcool (Anapa), entidade apoiadora do Proálcool – programa que transformou a matriz energética do país.
Durante a cerimônia, visivelmente emocionado, ele agradeceu o reconhecimento. “Foram anos de muito trabalho e dedicação. Ser lembrado por essa história e por tantos anos de trabalho, é motivo de orgulho”, declarou. Também ressaltou a importância do açúcar no crescimento econômico de Alagoas, com investimentos contínuos em inovação e tecnologia ao longo das décadas.
O presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Alagoas (Sindaçucar), Pedro Robério, definiu a homenagem como “mais que justa”. Segundo ele, o empresário é uma referência nacional. “Conduziu sua empresa com excelência em uma das regiões mais desafiadoras do estado. É uma inspiração para todos nós.”
Representando o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, o vice-presidente da CNI e presidente da Fieb, Carlos Henrique Passos, também enalteceu o reconhecimento. “É o merecido tributo a uma vida inteira dedicada à indústria. Um exemplo que inspira as novas gerações.”
O industrial Jorge Toledo também fez questão de homenagear. “Ele é um ícone. Conviveu com três gerações da minha família. Sua trajetória se confunde com a história do setor canavieiro no Brasil.”
Sobre o Medalha do Mérito Industrial
Criada em 1958, a Medalha do Mérito Industrial é concedida a personalidades e instituições que prestaram serviços relevantes à indústria nacional. A honraria reconhece a atuação de personalidades e instituições nacionais e estrangeiras que tenham se destacado e mereçam o reconhecimento da indústria brasileira.



